FE - FLA - FI

Bem vindos! Blog de Variedades e achados na net que, certamente, estarão com os devidos créditos.
Espero que, assim como eu, gostem de inventar moda com os artigos de sempre e de redescobrirem utilidades para objetos que estavam em desuso. Reciclar, organizar e ter como hobby atividades artesanais, pinturas, croches etc.....

domingo, 11 de dezembro de 2011

Um Milagre de Chanuká (História verídica)

por Ezra Baruch 

O jovem soldado Winneger estava com o exército americano quando
este marchou sobre a Europa no final da Segunda Guerra. Sua unidade
havia sido designada para procurar por nazistas escondidos e ajudar
e proteger os moradores de um vilarejo.
Certa noite, quando Winneger estava de patrulha, ele viu alguém
correndo pelos campos fora do vilarejo. Ele gritou:

- Pare ou eu atiro! 

A figura se abrigou atrás de uma árvore. Winneger ficou esperando,
até que finalmente o indivíduo saiu detrás da árvore, pensando que
o soldado já se fora, e começou a cavar. Winneger esperou até que
a pessoa tivesse terminado de cavar e berrou novamente: 
- Pare ou eu atiro! 

A figura saiu correndo. O soldado decidiu não atirar, mas, sim,
perseguir o fugitivo. Ele logo alcançou-o e jogou a pessoa no chão.
Para a sua surpresa, seu prisioneiro era um garotinho.
Uma chanukiá (candelabro de 8 braços) toda ornamentada caiu dos
 braços do menino em meio a confusão. Winneger pegou o objeto.
O menino tentou pegá-lo de volta, berrando: 
- Me dá isso! É meu! 

Winneger assegurou ao rapaz que ele era amigo.
Além disso, ele mesmo era judeu. 

O menino, que sobrevivera aos anos do Holocausto e estivera em
um campo de concentração, não confiava em ninguém de uniforme.
Ele fora forçado a assistir à execução de seu pai e não tinha a
menor idéia do que acontecera com a sua mãe. 

Nas semanas que se seguiram, Winneger acolheu o menino,
chamado David, sob seus cuidados. Conforme eles ficavam
mais íntimos, o coração do soldado se derretia pelo menino.
Ele ofereceu a David a oportunidade de voltar para a cidade
de Nova York com ele. David aceitou a proposta e Winneger
 passou por todo o processo necessário para adotar David oficialmente. 

Winneger era um ativista da comunidade judaica de Nova York.
Um conhecido seu, curador do Museu Judaico de Manhattan,
viu a chanukiá. Ele disse a David que era muito valiosa, de valor
histórico e que devia ser compartilhada com toda a comunidade
judaica. Ele ofereceu a David 50.000 dólares pela chanukiá. 
Mas David recusou a generosa oferta, dizendo que a menorá já
estava em sua família há mais de 200 anos e que nenhum dinheiro
no mundo o faria vendê-la. 

Quando a festa de Chanuká chegou, Winneger e David acenderam
a chanukiá e a colocaram na janela da frente de sua casa, em Nova
York. David subiu para estudar em seu quarto, enquanto Winneger
ficou embaixo, na sala onde a luz da chanukiá brilhava. 
Houve uma batida na porta e Winneger foi ver quem era. Do lado
de fora, havia uma mulher com um forte sotaque alemão que disse
estar caminhando pela rua quando viu a chanukiá na janela.
Ela disse que tinha uma igualzinha na família e que nunca vira outra igual.
Será que ela podia entrar e olhar mais de perto? 
Winneger a convidou a entrar e disse que a menorá pertencia ao seu filho,
que talvez poderia lhe contar mais sobre o objeto. Winneger subiu as
escadas e pediu a David que descesse para falar com a mulher –
e foi assim que David reencontrou a sua mãe. 

Rabino Kalman Packusz

Nenhum comentário:

Postar um comentário